O Abre Alas

Estreia: 21 de agosto de 1998 – Teatro João Caetano (RJ) A vida e a obra da primeira maestrina brasileira, Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935), foram contadas neste espetáculo com direção de Charles Möeller, e direção musical de Claudio Botelho. Baseado no livro de Edinha Diniz e com texto de […]

Estreia: 21 de agosto de 1998 – Teatro João Caetano (RJ)

A vida e a obra da primeira maestrina brasileira, Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935), foram contadas neste espetáculo com direção de Charles Möeller, e direção musical de Claudio Botelho.

Baseado no livro de Edinha Diniz e com texto de Maria Adelaide Amaral, o espetáculo comemorava, naquele ano, os 150 anos da compositora, instrumentista e regente Chiquinha Gonzaga.

“O Abre Alas” foi estrelado por Rosamaria Murtinho, que fazia sua estreia em musicais. O elenco contava também com Alessandra Maestrini, Alessandra Verney, Gottsha, Ada Chaseliov, Selma Reis, Cláudio Galvan, Sílvio Ferrari, Rosana Garcia, Monique Lafond, entre outros.

Quatro músicos executavam ao vivo clássicos da maestrina, como “Lua Branca”, “Corta-Jaca” e “O Abre Alas”, além de músicas especialmente compostas por Claudio Botelho para o espetáculo.

Destacavam-se também os cenários, assinados por Charles, e os figurinos de Rosa Magalhães.


A Grande Burleta, Um Musical

“Tínhamos o texto brilhante da autora, a vida brilhante da compositora e, de quebra, mais de duas mil composições para escolher à vontade. Por que, diabos, não fazer disso um musical? O musical não é, ao contrário do que se pode pensar eventualmente, um gênero exclusivamente americano ou inglês. Houve muito teatro musicado no Brasil na virada do século; o teatro com canções, com música, era um sucesso aqui. E Francisca Gonzaga foi uma mestra e um pilar principal da composição deste ‘teatro musical brasileiro’. Escreveu canções para mais de 70 peças de teatro, entre burletas, operetas, comédias musicais e revistas. A assinatura de Chiquinha Gonzaga foi, a partir de determinado momento, garantia de sucesso para um espetáculo na Praça Tiradentes. A ideia aqui é contar a vida da compositora com a ajuda de sua música, e homenageando o gênero para o qual ela dedicou parcela generosa de sua vida: o teatro musical.

Charles Möeller & Claudio Botelho


Ficha Técnica

Texto:
Maria Adelaide Amaral

Baseado no livro de:
Edinha Diniz

Direção:
Charles Möeller

Direção Musical:
Claudio Botelho

Cenografia:
Charles Möeller

Figurino:
Rosa Magalhães

Iluminação:
Aurélio de Simoni

Coreografia:
Daniela Visco

Assistente de Direção:
Celso André Monteiro

Músicas:
Chiquinha Gonzaga

Músicas Compostas:
Claudio Botelho

Pesquisa Musical:
Colé Alencar

Consultoria Musical:
Paulo Afonso de Lima

Elenco:
Rosamaria Murtinho (como Chiquinha Gonzaga)
Ada Chaseliov
Alessandra Maestrini
Alessandra Verney
Ângelo de Matos
Annabel Albernaz
Cacau Hygino
Cláudio Galvão
Gottsha
Guilherme Isnard
Marcelo Torreão
Márcia Del Anillo
Monique Lafond
Patrick de Oliveira
Ricardo Brasil
Ricca Barros
Rodrigo Mendonça
Rosana Garcia
Selma Reis
Sílvio Ferrari
Stela Maria Rodrigues
Thiago Picchi

Participação Especial:
Selma Reis