BIOGRAFIAS

Charles Möeller

Charles Möeller (Santos SP – 1967)

Ator, diretor, autor, cenógrafo, figurinista. Professor de Teatro Musical.

Biografia Resumida

Nascido em Santos (SP), Charles Möeller estreou aos 13 anos, em uma montagem de “Morte e Vida Severina”, de Chico Buarque e João Cabral de Melo Neto, com direção de Waldires Bruno, no SESC de Santos. Aos 16 anos, iniciou a carreira no teatro profissional com a peça “O Noviço”, com direção de Neyde Veneziano, interpretando o papel-título, Carlos.
Já em São Paulo, ingressou no CPT – Centro de Pesquisa Teatral, fundado pelo diretor Antunes Filho, e em 1989, iniciou a carreira de cenógrafo e figurinista, recebendo vários prêmios por seu trabalho em “O Concílio do Amor”.
A partir de 1991, assinou a cenografia e o figurino de vários trabalhos, como “O Alienista”, “Dorotéia” e “Hello Gershwin”, musical de George Gershwin, onde trabalhou pela primeira vez com Claudio Botelho.
Como ator, participou de espetáculos como “A Gaivota”, “Exorbitâncias, uma Farândula Teatral”, “Lago 22”, “Colombo”, “Masther Harold e os Meninos”, e de novelas como “Xica da Silva” e “Mico Preto”.
Em parceria com Claudio Botelho, dirigiu mais de 40 espetáculos de sucesso, como “A Noviça Rebelde”, “Pippin”, “O Despertar da Primavera”, “Rocky Horror Show”, “Kiss me Kate – O Beijo da Megera”, “Se Meu Apartamento Falasse”, “Hair”, “Ópera do Malandro”, “Beatles num Céu de Diamantes”, “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?”, “Um Violinista no Telhado”, entre outros.
Como professor, ministrou diversos cursos práticos e teóricos, workshops, práticas de montagem e palestras, em instituições como Cidade das Artes, Casa do Saber, Theatro Net Rio, Teatro do Leblon e Casa de Artes de Laranjeiras (CAL).
Charles já ganhou importantes prêmios como o Mambembe, Shell, Apetesp, APCA, APTR, Qualidade Brasil, Faz Diferença (Jornal O Globo), e a medalha da Ordem do Mérito Cultural, do MinC.

Biografia Estendida

Charles Möeller nasceu em Santos (SP) em 30/04/1967 e foi criado em São Vicente.

Mesmo sem ter nenhum artista na família que pudesse ter o influenciado, Charles sempre quis ser ator. Fazia peças de teatro no colégio, ia a São Paulo assistir espetáculos e aos 13 anos fez seu primeiro curso de teatro, no SESC de Santos, quando participou de uma montagem de “Morte e Vida Severina”, de Chico Buarque e João Cabral de Melo Neto, com direção de Waldires Bruno. Charles interpretava o Anjo da Morte.

Aos 16 anos, passou para a faculdade de Arquitetura, a qual cursou por um ano. Completou sua formação no Conservatório de Artes e Música (na Faculdade do Carmo, na Ponta da Praia), onde fez licenciatura de artes cênicas e artes musicais.

Também aos 16 anos, em 1985, iniciou sua carreira de ator no teatro profissional na peça “O Noviço”, com direção de Neyde Veneziano, interpretando o papel-título, Carlos. Com “O Noviço” ele participou do festival de teatro de São José do Rio Preto, onde assistiu a espetáculos de Antunes Filho, Ulysses Cruz e Gabriel Villela. Por consequência de seu trabalho em “O Noviço”, chegou a ser convidado a fazer uma audição para “O Despertar da Primavera”, com direção de Ulysses Cruz.

CPT – Centro de Pesquisa Teatral e primeiros prêmios

Em uma ida à capital paulista, Charles assistiu a uma trilogia do diretor e criador do CPT – Centro de Pesquisa Teatral, Antunes Filho: “Romeu e Julieta”, “Nelson 2 Rodrigues” e “Macunaíma”. Ali decidiu para sempre o que queria ser e fazer na vida.

A gente não escolhe ser ator. É algo que você é ou você não é. Eu não consigo ter outra imagem na minha cabeça, durante minha infância, que não seja querer fazer teatro, querer pertencer a este mundo“, disse ele em uma entrevista.

Influenciado por todo este universo, Charles resolveu deixar Santos e mudou-se de vez para São Paulo, onde passou para a companhia do CPT – Centro de Pesquisa Teatral, fundado pelo diretor Antunes Filho.

No segundo ano de CPT, passou a fazer assistência de cenografia para J.C. Serroni, com quem trabalhou em espetáculos como “Xica da Silva” (direção de Antunes Filho/1988), “Jogo de Cintura” (texto e interpretação de Jandira Martini e Marcos Caruso, com direção de José Renato/1988) e “Paraíso Zona Norte” (junção de ‘A Falecida’ e ‘Os Sete Gatinhos’, de Nelson Rodrigues, com adaptação e direção de Antunes Filho/1989).

Da cenografia, ele chegou aos figurinos. Em 1989, trabalhou com Gabriel Vilella em “O Concílio do Amor”, montagem do grupo Boi Voador. Por seu trabalho com os figurinos deste espetáculo, Charles ganhou os prêmios Mambembe, Shell, Apetesp e Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O espetáculo foi apresentado de 16/11/1989 a 23/12/1990, no Centro Cultural São Paulo, e contava, no elenco, com Mônica Salmaso, Jairo Mattos, Cacá Amaral e João Fonseca, entre outros.

Rio de Janeiro

Em 1991, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde assinou a cenografia e o figurino de “O Alienista”, de Machado de Assis e direção de Almir Telles; “Dorotéia”, de Nelson Rodrigues e direção de Carlos Augusto Strazzer; e “Hello Gershwin”, musical de George Gershwin com direção de Marco Nanini, quando trabalhou pela primeira vez com Claudio Botelho.

Como ator, trabalhou em espetáculos como “Colombo” (direção: Marcus Alvisi), “Lago 22” (direção: Jorge Takla), “A Gaivota” (direção: Jorge Takla), “Masther Harold e os Meninos” (direção: Antonio Mercado) e “Outra Vez” (direção: Sérgio Viotti).

Participou também do grupo Os Fodidos Privilegiados, onde trabalhou com os diretores Antônio Abujamra e João Fonseca em “Exorbitâncias, uma Farândula Teatral” (ator, figurino e cenografia); “O Casamento” (figurino e cenografia), pelo qual recebeu o Prêmio Shell pelo figurino; “Auto da Compadecida” (figurino e cenografia); e “Os Libertinos: Tróilo e Créssida” e “Os Libertinos: Timon de Atenas” (cenografia).

Sob a direção de Ana Kfouri, fez a cenografia e o figurino de “Volúpia” e “Gula”, ambos com roteiro da diretora.

Assinou ainda os cenários e figurinos dos espetáculos “De Rosto Colado”, de Irving Berlin e direção de Marco Nanini; “O Médico e o Monstro”, de Robert Louis Stevenson; “O Jovem Torless”, de Robert Musil; “Os Fantástikos”, musical de Schmidt & Jones; “Futuro do Pretérito”, de Regiana Antonini; “Na Bagunça do Teu Coração”, de João Máximo e Luiz Fernando Vianna, com direção de Bibi Ferreira; “Amor de Poeta”, de Tiago Santiago, direção de André Mauro; e “Candide”, opereta de Leonard Bernstein, com direção de Jorge Takla.

Direção e Dupla Möeller & Botelho

Em 1997, Charles assinou sua primeira direção teatral: “As Malvadas”, considerado o primeiro espetáculo da dupla Möeller & Botelho, efetivada oficialmente naquele ano. Para este musical, Charles assinou também o texto, os figurinos e a cenografia.

Desde então, Charles dirigiu todos os espetáculos da dupla Möeller & Botelho (ver relação completa aqui), ganhando diversos prêmios e reconhecimento da crítica especializada.

Em 2002, Charles fez a adaptação de “A Diabólica Moll Flanders”, de Daniel Defoe. Para este espetáculo, protagonizado por Ary Fontoura, assinou também a direção e o cenário.

Charles ainda criou cenários e figurinos para óperas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre elas “Cavalleria Rusticana”, “La Bohème”, “La Traviatta” e “Madama Butterfly”.

Em 2015, Charles assinou o texto do espetáculo “O Impecável”, estrelado por Luiz Fernando Guimarães, e com direção de Marcus Alvisi.

TV

Em 1990, Charles foi convidado para estrear na TV, interpretando o personagem Jota na novela ‘Mico Preto’, de Marcílio Moraes, Leonor Bassères e Euclydes Marinho; e direção de Denis Carvalho e Denise Saraceni. Seu personagem era filho de Arnaldo, interpretado por Miguel Falabella.

Em 1991, Charles atuou em ‘A História de Ana Raio e Zé Trovão’, na TV Manchete. A novela, de Marcos Caruso e Rita Buzzar, tinha direção geral de Jayme Monjardim. Charles interpretava Werner.

Em 1995, ele participou da novela ‘A Idade da Loba’, de Alcione Araújo e Regina Braga, e direção geral de Jayme Monjardim. Na trama, uma produção da TV Plus / Band, ele interpretava Tadeu.

Em 1996/1997, Charles integrou o elenco de um dos maiores sucessos da TV Manchete, a novela ‘Xica da Silva’, escrita por Walcyr Carrasco (sob o pseudônimo de Adamo Angel) e dirigida por Walter Avancini. Xica da Silva trouxe de volta à Rede Manchete o terceiro lugar no ranking da televisão, fazendo com que a emissora recobrasse seu prestígio depois de anos de crise. A novela consagrou talentos como Taís Araújo, Drica Moraes, Giovanna Antonelli, Guilherme Piva e Murilo Rosa, entre outros. Charles interpretava Santiago, filho do Sargento-Mor Cabral (Carlos Alberto) e irmão de Violante (Drica Moraes), Luiz Felipe (Fernando Eiras) e Xavier (Matheus Petinatti).

Na TV Globo, Charles participou também de episódios dos programas Você Decide e A Vida como ela é.

Como diretor, Charles participou das minisséries da TV Globo ‘Dalva e Herivelto: Uma Canção de Amor’, de 2010, onde assinou a direção dos números musicais; e ‘Chiquinha Gonzaga’, de 1999, onde fez assistência de direção e a concepção artística no Theatro Municipal.

Em 2015, Charles assina o texto e a direção do sitcom ‘Acredita na Peruca’, protagonizado por Luiz Fernando Guimarães, e exibido em maio, pelo canal Multishow.

Professor

Desde 2011, Charles vem atuando também como Professor de Teatro Musical, ministrando cursos, workshops e palestras com foco na metodologia de trabalho da dupla. Os cursos, voltados para estudantes, atores, técnicos, diretores e autores, enfatizam a prática na área de Teatro Musical, incluindo programas de iniciação, aperfeiçoamento e qualificação profissional, além de oferecer informações sobre o processo de criação do diretor.

Charles também costuma abordar a história do teatro musical, desde sua origem até os dias de hoje, destacando nomes como Irving Berlin, Gershwin, Jerome Kern, Rodgers & Hammerstein, Cole Porter, Stephen Sondheim, Kurt Weill, Jule Styne, Andrew Lloyd Webber, e muitos outros.

Os cursos ministrados por Möeller costumam oferecer práticas de montagem de espetáculos como ‘7 – O Musical’, ‘Pippin’, ‘O Despertar da Primavera’, entre outros.

Saiba mais sobre os cursos e workshops acessando o menu A MÖELLER & BOTELHO.

Principais Trabalhos

TEATRO

Como Ator

1996 – A Gaivota – direção: Jorge Takla
1995 – Exorbitâncias, uma Farândula Teatral – direção: Antônio Abujamra
1994 – Lago 22 – direção: Jorge Takla
1992 – Colombo – direção: Marcus Alvisi
1990 – Masther Harold e os Meninos – direção: Antonio Mercado
1989 – Outra Vez – direção: Sérgio Viotti e Dorival Carper
1985 – O Noviço – direção: Neyde Veneziano
1980 – Morte e Vida Severina (montagem amadora no SESC de Santos)

Como Diretor

2019 – O Despertar da Primavera; Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava
2018 – Pippin; A Noviça Rebelde
2017 – Se Meu Apartamento Falasse
2016 – Rocky Horror Show; O Que Terá Acontecido a Baby Jane?; Cinderella – O Musical
2015 – Versão Brasileira – Möeller & Botelho – 25 Anos de Musicais; Kiss me, Kate – O Beijo da Megera; Nine – Um Musical Felliniano
2014 – Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical; Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos
2013 – Como Vencer na Vida sem Fazer Força
2012 – Milton Nascimento – Nada Será Como Antes – O Musical; O Mágico de Oz
2011 – Judy Garland – O Fim do Arco-Íris; Um Violinista no Telhado; As Bruxas de Eastwick
2010 – Hair; Gypsy; Versão Brasileira
2009 – O Despertar da Primavera; Avenida Q;
2008 – A Noviça Rebelde; Beatles num Céu de Diamantes; Gloriosa – A Vida de Florence Foster
2007 – Sete – O Musical; Sassaricando – E o Rio Inventou a Marchinha
2006 – Ópera do Malandro em Concerto; Sweet Charity
2005 – Lado a Lado com Sondheim
2004 – Tudo é Jazz; Lupicínio e Outros Amores; Cristal Bacharach
2003 – Ópera do Malandro; Magdalena
2002 – Suburbano Coração; O Fantasma do Theatro; A Diabólica Moll Flanders
2001 – Um Dia de Sol em Shangrilá
2000 – Company; Cole Porter – Ele Nunca Disse que Me Amava
1998 – O Abre Alas
1997 – As Malvadas

Como Autor/Adaptador

2015 – O Impecável (espetáculo de Luiz Fernando Guimarães, com direção de Marcus Alvisi)
2014 – Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical (Adaptação)
2012 – Milton Nascimento – Nada Será Como Antes – O Musical
2008 – Beatles num Céu de Diamantes
2007 – Sete – O Musical
2004 – Cristal Bacharach
2002 – A Diabólica Moll Flanders – adaptação baseada em livro de Daniel Defoe
2001 – Um Dia de Sol em Shangrilá
2000 – Cole Porter – Ele Nunca Disse que Me Amava
1997 – As Malvadas

Como Cenógrafo/Figurinista

2016 – Rocky Horror Show – figurino
2008 – Beatles num Céu de Diamantes – figurino e cenografia
2007 – Sassaricando – E o Rio Inventou a Marchinha – cenografia
2006 – Ópera do Malandro em Concerto – figurino e cenografia
2003 – Magdalena – figurino e cenografia
2002 – O Fantasma do Theatro – figurino e cenografia
2002 – Suburbano Coração – figurino e cenografia
2002 – A Diabólica Moll Flanders – cenografia
2001 – Os Libertinos: Tróilo e Créssida – cenografia
2001 – Os Libertinos: Timon de Atenas – cenografia
2000 – Candide – figurino e cenografia
1999 – Gula – figurino e cenografia
1998 – Amor de Poeta – figurino e cenografia
1998 – Auto da Compadecida – figurino
1997 – Volúpia – figurino e cenografia
1997 – O Casamento – figurino e cenografia * Prêmio Shell de figurino
1997 – Na Bagunça do Teu Coração – figurino e cenografia
1996 – Os Fantástikos – figurino e cenografia
1996 – Futuro do Pretérito – figurino e cenografia
1995 – O Jovem Torless – figurino
1995 – Exorbitâncias, uma Farândula Teatral – figurino e cenografia
1994 – O Médico e o Monstro – figurino e cenografia
1993 – De Rosto Colado – figurino e cenografia
1991 – O Alienista – figurino e cenografia
1991 – Hello Gershwin – cenografia
1991 – Dorotéia – figurino e cenografia
1989 – O Concílio do Amor – figurino * Prêmios Mambembe, Shell, Apetesp e Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA)
1989 – Paraíso Zona Norte – assistente de cenografia de J.C. Serroni
1988 – Jogo de Cintura – assistente de cenografia de J.C. Serroni
1988 – Xica da Silva – assistente de cenografia de J.C. Serroni

Como Coreógrafo

2014 – Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical

ÓPERA

Candide – Opereta cômica em dois atos – figurino e cenografia (2000 / 2002)
Cavalleria Rusticana – figurino e cenografia
La Bohème – figurino e cenografia
La Traviatta – figurino e cenografia
Madama Butterfly – figurino e cenografia

TV

(como Ator)

Telenovelas

1996 – Xica da Silva (TV Manchete) – Santiago
1995 – A Idade da Loba (TV Plus / Band) – Tadeu
1991 – A História de Ana Raio e Zé Trovão (TV Manchete) – Werner
1990 – Mico Preto (TV Globo) – Jota

Seriados

1998 – Você Decide – episódio O Intruso (TV Globo)
1997 – Você Decide – episódio Vida Dupla (TV Globo)
1996 – A Vida como ela é… (TV Globo)
1992 – Você Decide – episódio O Carrasco Nazista (TV Globo)

TV

(como Diretor)

Minisséries / Seriados

2015 – Acredita na Peruca (Multishow) – Texto e direção

2010 – Dalva e Herivelto: Uma Canção de Amor (TV Globo) – Direção dos números musicais

1999 – Chiquinha Gonzaga (TV Globo) – Assistência de direção / Concepção artística no Theatro Municipal

TV

(como Autor)

Minisséries / Seriados

2015 – Acredita na Peruca (Multishow) – Texto e direção

CINEMA

2017 – Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood – direção musical

Prêmios de Charles Möeller

2015
• Prêmio Faz Diferença do Jornal O Globo na categoria Segundo Caderno/Teatro para Charles Möeller & Claudio Botelho, pelos 25 anos de carreira
• Prêmio Reverência de Melhor Coreografia (Alonso Barros e Charles Möeller), por“Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical”

2010
• Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Diretor Teatral Musical para Charles Möeller e Claudio Botelho por Gypsy

2009
• Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Direção Teatral Musical: Charles Möeller & Claudio Botelho por O Despertar da Primavera
• Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) – GRANDE PRÊMIO DA CRÍTICA para Charles Möeller e Claudio Botelho pela contribuição ao Teatro Musical Brasileiro

2008
• Prêmio Shell pela direção de 7 – O Musical
• Prêmio APTR de Teatro de Melhor Autor por 7 – O Musical
• Prêmio APTR de Melhor Direção (Charles Möeller e Claudio Botelho), por “7 – O Musical”
• Prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) na Categoria Especial (Charles Möeller e Claudio Botelho, pela atividade contínua das diferentes modalidades do teatro musical)
• Prêmio Shell para Charles Möeller e Claudio Botelho na Categorial Especial, pela expressiva contribuição ao gênero musical no cenário carioca

1997
• Prêmio Shell de figurino por O Casamento
• Prêmio Sharp de melhor espetáculo por As Malvadas

1989
• Prêmios Mambembe, Shell, Apetesp e Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) por cenário e figurinos em O Concílio do Amor

Claudio Botelho

Claudio Botelho (Araguari MG – 1964)

Ator, diretor, cantor, produtor, letrista, versionista, compositor e tradutor.

Biografia Resumida

Nascido em Araguari (MG), Claudio Botelho foi criado em Uberlândia e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1978, onde teve seus primeiros contatos com a música e o teatro no Colégio São Vicente de Paulo, onde ingressou na aula de teatro de Almir Telles. Em 1983, com 18 anos, fez uma adaptação teatral pára “Os Meninos da Rua Paulo”, de Ferenc Molnár. A peça fez grande sucesso, ficando mais de um ano em cartaz.
Se formou na primeira turma da CAL (Centro de Arte de Laranjeiras), em 1992.
Como ator, participou de espetáculos como “Na Bagunça do Teu Coração”, “Hello Gershwin”, “Suburbano Coração”, “Company” e “Os Fantástikos”.
Em parceria com Charles Möeller, dirigiu mais de 40 espetáculos de sucesso, tais como “A Noviça Rebelde”, “Pippin”, “Rocky Horror Show”, “Se Meu Apartamento Falasse”, “Kiss me Kate – O Beijo da Megera”, “Hair”, “O Despertar da Primavera”, “Ópera do Malandro”, “Beatles num Céu de Diamantes”, “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?”, “Um Violinista no Telhado”, entre outros.
O trabalho de Claudio Botelho como tradutor de musicais também é muito conceituado. São suas as versões de quase todos os musicais estrangeiros montados no Brasil nos últimos anos, entre os quais “Les Misérables”, “O Fantasma da Ópera”, “My Fair Lady”, “Miss Saigon”, “West Side Story”, “Família Addams”, “A Bela e a Fera” e “Chicago”.
Realizou shows solo como ‘Cantos & Contos’, ‘Cole Porter & Meus Musicais de Estimação’ e ‘Versão Brasileira’.
Claudio já ganhou importantes prêmios tais como Mambembe, Governo do Estado do Rio de Janeiro, APTR, Qualidade Brasil, Shell, Bibi Ferreira, APCA e o Faz Diferença (Jornal O Globo) e a medalha da Ordem do Mérito Cultural, do MinC.

Biografia Estendida

Nascido em Araguari (MG), Claudio Botelho foi criado em Uberlândia e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1978, quando teve seu primeiro contato com um piano – de uma tia, o qual aprendeu a tocar sozinho.

Em 1980, estudando no Colégio São Vicente de Paulo, onde havia um movimento forte de arte, Claudio se apresentou no sarau e ingressou na aula de teatro de Almir Telles, onde permaneceu por três anos. Foi o próprio Almir quem incentivou Claudio a escrever textos e compor canções para espetáculos encenados no colégio. E foi ele também quem apresentou os musicais a Claudio, quando o emprestou um disco do filme ‘Oliver’. Esse disco balançou o jovem e foi seu primeiro contato com a música do chamado show business.

Aos 16 anos, Claudio foi pela primeira vez ao teatro de verdade: ‘Papa Highirte’, com Sérgio Britto. Claudio ficou apaixonado pelo espetáculo e teve certeza de que queria seguir fazendo teatro. Mais que isso, queria ser ator.

Após se formar no São Vicente, estudou teatro na Unirio, mas deixou o curso depois de um ano. Foi então para a CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), que estava sendo inaugurada com professores do gabarito de Sérgio Britto, Glória Beuttenmüller, João das Neves, Alcione Araujo e Luiz de Lima. Claudio foi da primeira turma que se formou lá, em 1992.

“Os Meninos da Rua Paulo”

Em 1983, com 18 anos, Claudio reuniu um grupo de amigos, jovens atores, e decidiu montar “Os Meninos da Rua Paulo”, do escritor húngaro Ferenc Molnár. A peça estreou em 13 de dezembro daquele ano, no Teatro Vannucci e foi um sucesso, ficando mais de um ano em cartaz, chegando a se apresentar de segunda a segunda. No elenco estavam também Marcos Palmeira, Luis Filipe de Lima, Kiko Mascarenhas, Duda Monteiro e André Barros. A direção foi assinada por Luiz de Lima. O próprio Claudio fez a adaptação do texto para teatro, a partir da tradução do livro, feita por Paulo Rónai.

Em janeiro de 1985, Claudio participou, como ator e compositor, do musical “Quixote”, baseado em Miguel de Cervantes, com direção de Eric Nielsen. A peça foi apresentada no Teatro Cacilda Becker.

Acabada a temporada da peça, Claudio chegou a fazer figuração na novela “Bambolê” (1987/1988), da TV Globo. No entanto, continuava criando sem parar, escrevendo adaptações, peças inéditas e canções que iam, em sua maioria, para a gaveta.

Resolveu fazer uma adaptação de “Oliver Twist”, tamanha era sua paixão pelo musical. Fez sua própria versão, compondo 20 músicas com letra e tudo. Tomou coragem e levou a adaptação para o ator Ary Fontoura, que elogiou a peça e disse que Claudio tinha muito talento. Ary o convidou então para musicar a peça “Moça, Nunca Mais”, que estava encenando como autor e diretor. Claudio compôs as músicas e escreveu as letras do espetáculo, que estreou em junho de 1989, com Suely Franco no elenco.

“Um e Outro”

Em 1990, Claudio compôs músicas para um espetáculo de Sérgio Britto, “Casamento Branco”, que não estrearia naquele momento, mas pelo qual conheceu o ator Ítalo Rossi. O ator estava estreando um monólogo de poesias de Manuel Bandeira e Fernando Pessoa chamado “Um e Outro”. Viajaram com o espetáculo e na volta, para a temporada carioca, Ítalo convidou Miguel Falabella para redirigir. Foi Miguel quem sugeriu colocar Claudio cantando, além de tocar violão. A estreia ocorreu em junho de 1990. E foi durante este espetáculo que Claudio conheceu um rapaz um pouco mais novo do que ele, chamado Charles Möeller. Ele interpretava o filho de Miguel na novela ‘Mico Preto’ e fôra ver o ensaio da peça do colega. Foi assim que tudo começou! Apesar de Ítalo e Miguel, o espetáculo foi um fracasso total – segundo Claudio, nem 10 pessoas em média iam assistir.

Foi quando “Casamento Branco”, de Sérgio Britto, finalmente estreou (agosto de 1990, no CCBB-RJ) e Claudio teve excelentes críticas para suas músicas. Nesta peça, Claudio foi cantor, diretor musical, adaptador dos versos do dramaturgo polonês Tadeusz Różewicz e ainda tocava piano e violão em cena. Foi em “Casamento Branco” também que ele conheceu uma de suas grandes amigas e atriz frequente em seus espetáculos posteriores, Ada Chaseliov.

Claudio Botelho & Claudia Netto

Ainda em 1990, e no mesmo CCBB-RJ, o diretor Luís Fernando Lobo montou “Tambores na Noite”, de Bertolt Brecht, e convidou Claudio para fazer a música.

Em “Tambores da Noite”, Claudio conheceu uma atriz que tinha um papel pequeno no espetáculo, mas cantava muito bem e recebeu três músicas para interpretar: Claudia Netto. Ali nascia uma parceria que rendeu muitos frutos.

Com a convivência com Claudia, Claudio começou a pensar na possibilidade um espetáculo de clássicos norte-americanos, sua grande paixão. A primeira escolha foi o compositor George Gershwin.

Em setembro de 1991, com direção de Marco Nanini e direção musical de Dagoberto Feliz, Claudio e Claudia lançaram “Hello Gershwin”. Em clima de cabaré, O espetáculo estreou no Teatro Ipanema, às segundas e terças-feiras, e foi apresentado, depois, no Teatro Rival, no Rio Jazz Club e no Teatro do Crowne Plaza, em São Paulo. Vestidos com roupas de época, os cantores contaram de forma teatral os encontros e desencontros de um casal apaixonado, sem nenhum diálogo. No roteiro, assinado por Botelho, os clássicos de Gershwin em inglês, como ‘The Man I Love’, ‘Embreaceble You’ e ‘Someone to Watch over me’, e letras vertidas para o português de canções menos conhecidas, especialmente as cômicas, tornando-as acessíveis ao público. Eram 26 números, incluindo dois medleys e o bis, com ‘Summertime’. Os cenários eram de Carlos Augusto Lefrève e os figurinos de Biza Vianna. O crítico João Máximo, então no Jornal do Brasil, assistiu e escreveu uma pagina inteira sobre o espetáculo, elogiando as versões de Claudio.

Em 1992/1993, a dupla Claudio/Claudia apresentou “De Rosto Colado”, novamente com direção de Nanini. Neste espetáculo, a abordagem era a obra do compositor americano Irving Berlin. O espetáculo estreou no Teatro Rival, no Rio, e depois fez temporada no Golden Room do Copacabana Palace, onde lotava todas as noites. Eram 28 números em versões em português. O roteiro sugeria a história de um casal do showbizz que sai em turnê por vários estados americanos, sendo cada canção um cenário e figurino diferente. No repertório, clássicos como “Cheek to Cheek” e “White Christmas”.

Em janeiro de 1995, Claudio e Claudia estrearam, no Rio Jazz Club, o espetáculo “Fred e Judy”, com canções que se tornaram clássicos nas vozes de Fred Astaire e Judy Garland, como “Over the Rainbow”, “Night and Day”, “They can´t take that away from me”e “Cheek to Cheek”. O show, dirigido por Paulo Afonso de Lima, tinha formato teatral, de bolso, e fazia uma homenagem ao cinema. A dupla era acompanhada pelo piano de Breno Lucena. O show foi apresentado depois no bar do Hotel Inter-Continental e no Au Bar.

Em 1995, eles estrearam o show “That´s Entertainment”, com direção de José Wilker.

Em janeiro de 1997, a dupla Claudio & Claudia estreou, no Rio Jazz Club, “Sondheim Tonight”, espetáculo baseado nas peças e filmes para os quais Stephen Sondheim compôs música e letra. Neste show, dirigido por Paulo Afonso de Lima, eles cantaram canções como “Side By Side” (de “Company”), “Maria” (de “West Side Story”), “Losing My Mind” (de “Folies”), “Pretty Women” (de “Sweeney Todd”) e até músicas do filme “Dick Tracy”, como “Sooner or Later”. Ao contrário de outros espetáculos que fizeram sobre outros compositores, o trabalho sobre a obra de Stephen Sondheim não foi uma história criada a partir de canções. Para o espetáculo, Claudio fez versão de seis músicas de Sondheim. As demais foram cantadas no original, em inglês, como a bela ‘Send in the Clowns’. A dupla foi acompanhada pelo pianista Breno Lucena.

No verão de 1998, Claudio e Claudia Netto estrelaram um dos maiores sucessos da dupla, o musical “Na Bagunça do Teu Coração”, com texto de João Máximo e Luiz Fernando Vianna, e direção de Bibi Ferreira. Os cenários e figurinos eram de Charles Möeller. O espetáculo contava uma história de amor por meio das músicas de Chico Buarque, e foi grande sucesso de crítica e público. A peça foi construída em três blocos: encontro, desencontro e reencontro, costurados por grandes sucessos de Chico, como “Olhos nos Olhos”, “O Que Será (A Flor da Pele)”, “Eu te Amo” e “Todo Sentimento”, e também por canções pouco conhecidas, como “Canção de Pedroca” e “Canto Fundo de Frederico” (ambas inéditas até então). A estreia ocorreu em 16/01/98, no Teatro João Caetano. A dupla era acompanhada por Chico Saraiva (violão), André Luiz Góes (clarineta), Alexandre Brasil (contrabaixo) e Lincoln Antonio (piano, arranjos e direção musical). O compositor Chico Buarque disse à época, em entrevista, que não imaginava que suas canções, reunidas, pudessem receber tratamento de peça de teatro. Chico se disse encantado com o resultado. O musical foi apresentado também no Teatro Villa-Lobos e no Café-Teatro de Arena, e foi lançado em CD.

Em 2000, a dupla Claudio e Claudia, comemorando 10 anos de parceria, estreou, no Teatro Café-Teatro de Arena, o espetáculo “Musicais in Concert”, uma colcha de retalhos da década de palco em comum. Os artistas mostraram em cena os melhores momentos dos musicais em que atuaram.

Na TV, Claudio e Claudia participaram do Programa “Série Grandes Compositores”, na TVE, apresentando, em cinco programas, canções de Gershwin, Cole Porter, Irving Berlin, Rodgers & Hart e Jerome Kern, com direção de Dermeval Netto. Também na TVE, a dupla apresentou, em 1995, quatro programas dedicados aos 100 anos da Broadway, a Kurt Weill e à dupla Rodgers & Hammerstein, com direção de Maurício Sherman. Outro projeto da dupla na TVE foi a exibição de “Na Bagunça do Teu Coração” em forma de programa de TV, dirigido por Demerval Neto. O programa foi ao ar em 1º de janeiro de 1999.

Outros Trabalhos

Paralelamente à dupla com Claudia Netto, Claudio ainda atuava como cantor e compositor em outros trabalhos. Com a cantora Cida Moreira, Claudio apresentou, em março de 1993, “Porgy & Bess in Concert”, uma versão em forma de recital da ópera “Porgy & Bess” (conhecida como “ópera negra em forma de jazz”), de George Gershwin, DuBose Heyward e Ira Gershwin, na boate People, no Rio. Claudio e Cida cantaram, no original em inglês, clássicos como Summertime.

Em 1995, Claudio interpretou o compositor Cole Porter no curta-metragem ‘Cole in Rio’, de Ney Costa Santos. O curta desmitificava a lenda que o próprio Porter criara que havia estado no Rio em 1935. Para marcar o lançamento do curta foi realizado, em outubro de 95, um recital no Rio Jazz Club, com Claudio interpretando standards como ‘Night and Day’ e ‘It´s De-Lovely’.

Claudio também fez composições para alguns trabalhos com Sérgio Britto no Teatro Delfim, como o balé-teatro “Memórias do Interior” (dezembro 95/ janeiro 96), o musical “Nos Tempos de Martins Pena” (agosto/1996) e o musical “Cafona Sim, E Daí?” (abril/1997), para o qual assinou a direção musical e compôs a música-título. Claudio também fez a trilha da peça “Giovanni – O Musical”, de Rogério Fabiano (dezembro/1996).

“Os Fantástikos”

Em junho de 1996, Claudio Botelho assinou a direção musical, a tradução e as versões de “Os Fantástikos”, segunda versão brasileira do musical The Fantasticks, de Tom Jones e Harvey Schmidt, um grande sucesso off-Broadway. Com direção de Elias Andreato, o musical contava no elenco com Claudio, a então adolescente de 17 anos Kiara Sasso, que ainda assinava Chiara Sasso e depois se tornaria uma das maiores estrelas do teatro musical no Brasil; e também Nildo Parente, Guilherme Corrêa, Paulo Bibiano, Beto Bellini e Emiliano Queiroz, que havia participado da primeira montagem do musical no Brasil, em 1965. Charles Möeller assinou a cenografia e os figurinos. Os pianistas Marcelo Alvarenga e Zaida Valentim executaram a música ao vivo. A estreia ocorreu no Teatro de Arena (RJ).

Principais Trabalhos

TEATRO

Como Ator

2014/2015 – Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos – direção: Charles Möeller
2005 – Lado a Lado com Sondheim – direção: Charles Möeller
2002 – Suburbano Coração – direção: Charles Möeller
2000 – Company – direção: Charles Möeller
1998 – Na Bagunça do Teu Coração – texto: João Máximo e Luiz Fernando Vianna. Direção: Bibi Ferreira
1996 – Os Fantástikos – direção: Elias Andreato
1985 – Quixote – direção: Eric Nielsen
1983 – Os Meninos da Rua Paulo – direção: Luís de Lima

Como Cantor (Shows/Peças)

2015 – Versão Brasileira – Möeller & Botelho – 25 Anos de Musicais – direção: Charles Möeller
2014 – Projeto ‘Cantos & Contos’ – Casa de shows Miranda (RJ)
2014 – Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos – direção: Charles Möeller
2013 – Cole Porter & Meus Musicais de Estimação – Bar do Copa (Copacabana Palace)
2010 – Versão Brasileira – direção: Charles Möeller – SESC-Copacabana (RJ) e Festival de Curitiba (Guairinha)
2004 – Lupicínio e Outros Amores – direção: Charles Möeller – com Soraya Ravenle
2000 – American Concert – com Claudia Netto
2000 – Musicais in Concert – com Claudia Netto
1997 – Sondheim Tonight – direção: Paulo Afonso de Lima – com Claudia Netto
1995 – Cole Porter in Rio – Rio Jazz Club – com o pianista Breno Lucena
1995 – That´s Entertainment – direção: José Wilker – com Claudia Netto
1995 – Fred e Judy – direção: Paulo Afonso de Lima – Rio Jazz Club / Bar do Hotel Inter-Continental / Au Bar (RJ) – com Claudia Netto
1993 – De Rosto Colado – direção: Marco Nanini – Teatro Rival / Golden Room do Copacabana Palace (RJ) – com Claudia Netto
1993 – Porgy & Bess in Concert – Boate People (RJ) – recital da ópera de Gershwin, com Cida Moreira
1991 – Hello Gershwin – direção: Marco Nanini – Teatro Ipanema / Teatro Rival / Rio Jazz Club (RJ) – Teatro do Crowne Plaza (SP) – com Claudia Netto
1990 – Um e Outro – direção: Miguel Falabella – Teatro Cândido Mendes (como cantor e violonista)
1990 – Casamento Branco – direção: Sérgio Britto – Teatro do CCBB-RJ (como cantor, músico, diretor musical e adaptador)

Como Diretor/Diretor Musical

2019 – O Despertar da Primavera; Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava
2018 – A Noviça Rebelde; Pippin
2017 – Se Meu Apartamento Falasse
2016 – Rocky Horror Show (Supervisão Musical); Cinderella – O Musical – Supervisão Musical)
2015 – Kiss me, Kate – O Beijo da Megera; Nine – Um Musical Felliniano
2014 – Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical (Supervisão Musical); Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos
2013 – Como Vencer na Vida sem Fazer Força
2012 – Milton Nascimento – Nada Será Como Antes – O Musical; O Mágico de Oz; Herivelto como Conheci (com Marília Pêra)
2011 – Judy Garland – O Fim do Arco-Íris; Um Violinista no Telhado; As Bruxas de Eastwick
2010 – Hair; É Com Esse Que Eu Vou; Gypsy; Versão Brasileira; Era no Tempo do Rei (Supervisão musical)
2009 – O Despertar da Primavera; Avenida Q
2008 – A Noviça Rebelde; Beatles num Céu de Diamantes; Gloriosa – A Vida de Florence Foster
2007 – Sete – O Musical; Sassaricando – E o Rio Inventou a Marchinha
2006 – Ópera do Malandro em Concerto; Sweet Charity
2005 – Lado a Lado com Sondheim
2004 – Tudo é Jazz; Lupicínio e Outros Amores; Cristal Bacharach
2003 – Ópera do Malandro; Magdalena
2002 – Suburbano Coração; O Fantasma do Theatro
2001 – Um Dia de Sol em Shangrilá; Company
2000 – Cole Porter – Ele Nunca Disse que Me Amava
1998 – O Abre Alas
1997 – As Malvadas; Cafona sim, e daí? (Direção Musical)
1990 – Tambores na Noite (Direção Musical); Casamento Branco (Direção Musical)

Como Versionista/Adaptador

2019 – O Despertar da Primavera; Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava
2018 – Pippin; A Noviça Rebelde
2017 – Se Meu Apartamento Falasse
2016 – Rocky Horror Show; Cinderella – O Musical
2015 – Kiss me, Kate – O Beijo da Megera; Nine – Um Musical Felliniano
2013 – Como Vencer na Vida sem Fazer Força; Shrek
2012 – A Família Addams; O Mágico de Oz
2011 – Judy Garland – O Fim do Arco-Íris; Um Violinista no Telhado; As Bruxas de Eastwick; Evita
2010 – Jekyll & Hyde – O Médico e o Monstro
2010 – Mamma Mia!; O Rei e Eu; Hair; Gypsy
2009 – O Despertar da Primavera; Avenida Q
2008 – West Side Story; A Noviça Rebelde; Gloriosa – A Vida de Florence Foster
2007 – My Fair Lady; Miss Saigon; Peter Pan – Todos podemos voar
2006 – Sweet Charity
2005 – Lado a Lado com Sondheim; O Fantasma da Ópera
2004 – Tudo é Jazz!; Chicago
2003 – Magdalena
2002 – A Bela e a Fera; O Fantasma do Theatro
2001 – O Beijo da Mulher Aranha; Company; Les Misérables; Victor ou Victoria
2000 – Cole Porter – Ele Nunca Disse que Me Amava; Candide
1998 – O Abre Alas
1996 – Os Fantástikos
1990 – Casamento Branco (adaptação para canção dos versos de Tadeusz Różewicz)
1983 – Os Meninos da Rua Paulo (adaptação para teatro do livro de Ferenc Molnár)

Como Compositor

2007 – Sete – O Musical – letras
1997 – Cafona sim, e daí? – direção: Sérgio Britto – composição da música-título
1996 – Nos Tempos de Martins Pena – direção: Sérgio Britto – músicas e letras
1996 – Giovanni – O Musical – direção: Rogério Fabiano – músicas e letras
1995 – Memórias do Interior (balé-teatro) – direção: Sérgio Britto – composições
1994 – Lago 22 – direção: Jorge Takla – composições
1990 – Tambores na Noite – direção: Luís Fernando Lobo – composições
1990 – Casamento Branco – direção: Sérgio Britto – composições
1989 – Moça, Nunca Mais – direção: Ary Fontoura e Ivan Senna – músicas e letras originais
1985 – Quixote – direção: Eric Nielsen

TV

2010 – Dalva e Herivelto: Uma Canção de Amor (TV Globo) – Direção dos números musicais
1999 – “Na Bagunça do Teu Coração” – TVE (o musical em forma de programa de TV) – direção: Demerval Neto.
1995 – 100 anos da Broadway – TVE (quatro programas dedicados a compositores como Kurt Weill e à dupla Rodgers & Hammerstein) – direção: Maurício Sherman.
1993 – “Série Grandes Compositores” – TVE (cinco programas, com canções de Cole Porter, Gershwin, Irving Berlin, Rodgers & Hart e Jerome Kern) – direção: Demerval Neto

CINEMA

1995 – “Cole in Rio” – direção: Ney Costa Santos (curta-metragem) – Ator
2017 – “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” – direção: João Daniel Tikhomiroff (longa-metragem) – direção musical

SHOWS SOLO

2014 – ‘Cantos & Contos’. Com Leilane Neurbarth (bate papo) e Márcio Castro (piano) – Miranda (RJ).
2013 – ‘Cole Porter & Meus Musicais de Estimação’. Com Marcio Castro (piano), Thiago Trajano (violão, guitarra e banjo) e Edgar Duvivier (saxofone e clarineta). Bar do Copa (RJ).
2010 – Versão Brasileira. Com Edgar Duvivier (sax e clarinete), Marcelo Castro (piano) e Thiago Trajano (violão, guitarra e banjo). Espaço SESC-Copacabana (RJ) e Guiarinha – Festival de Curitiba (PR).
1995 – ‘Cole Porter in Rio’. Com Breno Lucena (piano).

Discografia Claudio Botelho

2014 – “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”
1998 – “Na Bagunça do teu Coração” – Claudia Netto & Claudio Botelho
2001 – “Company” – Original Brazilian Cast
2005 – “Lado a Lado com Sondheim” – Original Brazilian Cast

Prêmios Claudio Botelho

2017 – Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Versão, por “Les Misérables”
2015 – Prêmio Reverência na Categoria Especial pelas versões de “Kiss Me, Kate – O Beijo da Megera”
2014 – Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Versão, por “Shrek”
2013 – Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Versão, por “A Família Addams”
2010 – Prêmio Shell: Categoria Especial: pela versão das músicas de “Avenida Q”
2010 – Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Diretor Teatral Musical para Charles Möeller e Claudio Botelho por “Gypsy”
2009 – Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Direção Teatral Musical: Charles Möeller & Claudio Botelho por “O Despertar da Primavera”
2009 – Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) – GRANDE PRÊMIO DA CRÍTICA para Charles Möeller e Claudio Botelho pela contribuição ao Teatro Musical Brasileiro
2008 – Prêmio Shell para Charles Möeller e Claudio Botelho na Categorial Especial, pela expressiva contribuição ao gênero musical no cenário carioca
2004 – Prêmio Shell pelas versões para o português do musical “Tudo é Jazz!”
2000 – Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro por seu trabalho em “Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava”
1999 – Prêmio Mambembe, pelo conjunto de seus trabalhos naquele ano.