Fabrício Negri comemora retorno a Beatles num Céu de Diamantes

Ator-Cantor é da formação original do espetáculo, em 2008

Ele é da formação original de ‘Beatles num Céu de Diamantes‘ em 2008. Agora, dez anos depois, num mesmo mês de janeiro, o ator-cantor Fabrício Negri volta ao musical de Möeller & Botelho seis anos após de sua última participação.

Nesta atual versão, canto apenas uma frase que cantava originalmente, então posso dizer que tive que aprender um espetáculo novo“, diz Fabricio ao site Möeller & Botelho.

Ator, cantor, bailarino e (exímio) sapateador, Fabricio Negri já participou de dezenas de espetáculos musicais, como ‘Emilinha’, ‘Como Eliminar Seu Chefe’, ‘Agnaldo Rayol – A Alma do Brasil’, ‘Meu Amigo Bobby’, ‘Xanadu’, ‘Fascinante Gershwin’, ‘7 – O Musical’ e ‘Sinatra – Olhos Azuis’, além do show “Eu Sei Que Vou Te Amar”, ao lado da atriz-cantora Simone Centurione. Fabricio também desfila há muitos anos em comissões de frente das escolas de samba do Carnaval carioca. Já passou pela Tradição (com o coreógrafo Sérgio Lobato), Mocidade (com Ana Botafogo), Viradouro (também Sérgio Lobato) e desde então integra as comissões coreografadas por seus primos Rodrigo Negri e Priscilla Mota, como a Unidos da Tijuca (campeã de 2010 com ele como o mágico). Outros momentos inesquecíveis foram em 2014, quando viveu Ayrton Senna na Tijuca; e em 2017, quando desfilou ao lado de Ivete Sangalo, na Grande Rio.

Às vésperas da estreia da temporada de comemoração dos 10 anos de Beatles num Céu de Diamantes, conversamos com Fabrício Negri.

Confira a entrevista na íntegra abaixo:

Site Möeller & Botelho: O que achou do convite para voltar a ‘Beatles’? Há quanto tempo você não fazia o espetáculo?

Fabrício Negri:  Muita emoção! Voltar para o espetáculo seis anos depois de quando fiz pela última vez é relembrar tudo o que vivemos com ele. Fiz durante os quatro primeiros anos, formamos uma família. Do Sesc à nossa ida ao Festival de Curitiba, a mais de um ano no Teatro do Leblon, a SP em seguida, a nossa ida pra Lyon, França, que foi sensacional, a temporada no Teatro do Rio Sul (que não existe mais) ao Teatro Clara Nunes, que foi minha última participação no espetáculo, no final de 2011. Tantos momentos felizes juntos, momentos difíceis que tivemos que nos amparar, uma família mesmo. Voltar agora me faz sentir como no espetáculo que começa com uma personagem saindo de casa e vivendo as mais diversas situações como descobertas, encontros, decepções, amadurecimento e daí a volta… Quem ela é depois disso tudo, quem se tornou, o que ficou e o que mudou. Me sinto exatamente assim, amadurecido, coisas permanecem de quem eu era em 2008, coisas estão radicalmente diferentes e como é bom poder reviver e relembrar esse material agora, como eu sou agora. E do nosso elenco ver Cristiano Gualda e Tatih Köhler com uma família, Jonas é pai, Kacau é mãe… Tantas outras realizações lindas pessoais e profissionais de cada um desse elenco que começou isso tudo 10 anos atrás me enche de muito orgulho!

MB: Quais são as novidades de sua participação nesta temporada? 

FN: Essa configuração do espetáculo é a mesma que esteve em cartaz no Net Rio agora em 2017, estou entrando no lugar do Chris Penna, então não tem nada diferente. Estarei cantando ‘You’ve Got to Hide Your Love Away’ e ‘Come Together’, mas é um espetáculo que a gente canta junto praticamente o tempo inteiro. São poucos os solos que agora não tem algum coro em algum momento. Bem diferente de quando eu fiz! Canto apenas uma frase que eu cantava originalmente, então vamos dizer que tive que aprender um espetáculo novo! (risos). Vai dar até frio na barriga na estreia agora (risos).

MB: Quando se lembra da temporada 2008, no Sesc Copacabana, o que vem em mente?

FN: Foi absolutamente espetacular! Seriam apenas dois meses de temporada, esgotou tudo praticamente na primeira semana, daí tivemos que abrir matinê aos sábados e domingos, saímos do Sesc e o resto já é história. Mas quem viu lá testemunhou um momento muito especial! Era um acontecimento tanto pra gente que fazia, quanto pra quem assistia. O teatro era arena e pequeno então a gente cantava no meio do público, acima, no centro, de lado, a plateia era parte do espetáculo mesmo, era olho no olho, cada apresentação era única!

MB: Na época (2008), ‘Beatles’ havia sido seu segundo musical profissional?

FN: Antes do ‘Beatles’ eu já havia feito de musical “Sapato Musical” com a Orquestra Brasileira De Sapateado e “Sinatra – Olhos Azuis” do diretor Cláudio Figueira, daí fui para o “7” em seguida “Beatles”. Me sinto muito feliz e orgulhoso de ter participado de ambos do Cláudio e do Charles, “7” e “Beatles” são espetáculos que mudaram minha vida sem dúvida e espetáculos que são verdadeiramente históricos e extraordinários.

 

Veja mais fotos de Fabrício Negri em ‘Beatles num Céu de Diamantes’:

Serviço

Beatles num Céu de Diamantes

Sexta e Sábado às 21h, Domingo às 19h
13 a 28 de Janeiro

Teatro do Leblon
Rua Conde de Bernadotte, 26 – Leblon
Rio de Janeiro – RJ

Ingressos antecipados: https://m.ingressorapido.com.br/event?id=4689&b=1 .

 

Entrevista a Leo Ladeira.