As Bruxas de Eastwick

Um musical na contramão. É assim que os diretores Claudio Botelho e Charles Möeller definiram ‘As Bruxas de Eastwick’, que estreou em 13 de agosto de 2011, em São Paulo, no Teatro Bradesco. O espetáculo da dupla Möeller & Botelho teve produção da T4F (Time For Fun) em parceria com a Cameron Mackintosh LTDA. ‘As […]

Um musical na contramão. É assim que os diretores Claudio Botelho e Charles Möeller definiram ‘As Bruxas de Eastwick’, que estreou em 13 de agosto de 2011, em São Paulo, no Teatro Bradesco.

O espetáculo da dupla Möeller & Botelho teve produção da T4F (Time For Fun) em parceria com a Cameron Mackintosh LTDA.

‘As Bruxas de Eastwick’ é uma adaptação do livro de John Updike e do filme homônimo da Warner Bros. A versão original do musical de Londres tem textos e letras de John Dempsey e música de Dana P. Rowe e já teve montagens nos Estados Unidos, Austrália, Rússia e República Tcheca.

A comédia musical conta a história de três mulheres, Alexandra, Jane e Sukie. Entediadas e frustradas com a pacata rotina da cidade de Eastwick elas dividem o desejo pelo homem que consideram ideal e veem suas esperanças renovadas com a chegada do carismático e misterioso Darryl Van Horne à cidade. Extremamente sedutor, ele se envolve com as protagonistas e desperta em cada uma delas a necessidade de liberar os “poderes” que tinham dentro de si.

Com coreografia sensual, figurino extravagante e um texto politicamente incorreto, a versão brasileira foi estrelada por Maria Clara Gueiros, Eduardo Galvão, Sabrina Korgut e Renata Ricci, e com participação especial de Fafy Siqueira. Também se destacaram André Torquato e Renato Rabelo.

A superprodução contou com uma incrível cena do voo das três bruxas sobre a plateia. Para voar, as atrizes contaram com a ajuda de um sistema motorizado semelhante ao utilizado em filmes como “O Homem Aranha” e “O Besouro Verde”. O equipamento foi trazido de Los Angeles.

“O politicamente correto virou um novo fascismo. Não podemos rir das nossas próprias mazelas”, afirmou o diretor Charles Möeller. “E Eastwick é isso, todos sentem inveja delas [das bruxas]. É uma critica à moral da sociedade da década de 50 que pode ser usada hoje em dia”.

“Poucos musicais foram tão longe no quesito humilhação, sexo e palavrão”, afirmou Claudio Botelho.

“Tratamos dos mesmos temas, mas com humor negro e um certo desrespeito”, disse Charles. “O homem surge com grandes poderes, como o demônio, mas o musical revela que na verdade os poderes são delas”.

Ficha técnica

Texto e letras:
John Dempsey

Música:
Dana P. Rowe

Direção:
Charles Möeller

Versão Brasileira:
Claudio Botelho

Direção Musical:
Marcelo Castro

Coreografias:
Alonso Barros

Figurinos:
Marcelo Pies

Cenário:
Rogério Falcão

Coordenação Artística:
Tina Salle

Regência:
Guilherme Terra

Design de Som:
Marcelo Claret

Design de Luz:
Paulo César Medeiros

Efeitos Especiais:
Heitor Cavalheiro

Assistência de Direção:
Glaucia Fonseca

Stage Manager:
Leslie Pierce & Lucas Farias

Visagismo:
Beto Carramanhos

Produção:
T4F – Time For Fun

Elenco:
Eduardo Galvão (Darryl)
Maria Clara Gueiros (Alexandra)
Sabrina Korgut (Jane)
Renata Ricci (Sukie)
Fafy Siqueira (Felicia)
Renato Rabelo (Clyde)
André Torquato (Michael)
Clara Verdier (Jennifer)
Ben Ludmer (Fidel)
Isabella Moreira (Garotinha) / Alternante
Larissa Manoela (Garotinha) / Alternante

Mulheres:
Beatriz Lucci
Germana Guilhermme
Giselle Lima
Ivana Domenico
Juliana Lago
Karina Mathias
Sefora Araújo
Vanessa Costa

Homens:
Alan Rezende
Blota Filho
Bruno Kimura
Daniel Nunes
Patrick Amstalden
Paulo de Melo
Renato Bellini
William Anderson